terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Comer é bom, na Cantina do Roperto é ainda melhor!!!

Ontem estive na Cantina Roperto, tradicional cantina italiana que fica na Rua 13 de Maio, 634, Bela Vista na cidade de São Paulo. Esta é a quinta vez que tive a oportunidade e o prazer de saborear uma ótima refeição na Cantina.
O ambiente é muito agradável, logo na entrada existe uma parede com fotos de todas as celebridades que já estiveram no restaurante; a decoração, apesar de reforçar o fato de ser uma cantina italiana, é discreta e não cansa os clientes.
Durante todo o período que estive na cantina, fui surpreendido pela qualidade do atendimento que ao mesmo tempo segue um padrão de qualidade e profissionalismo, mantendo um clima que transmite a sensação de uma grande família feliz. Os garçons são alegres e tem um sorriso verdadeiro no rosto.
Uma dupla de músicos toca a noite toda, passando de mesa em mesa aceitam pedidos e tornam a noite alegre, empolgando a todos do restaurante que passam a cantar junto com a dupla.
Esta receita de ambiente alegre e familiar é a alma do negócio que tem a boa comida como a “cereja do bolo”, complementando a perfeição do local.
Ontem pedi “Penne” ao molho funghi secchi, desta vez consegui resistir a tentação de colocar um pouco de queijo parmesão no penne e valeu a pena.
Em outras visitas a Cantina Roperto eu provei Raviolli, Spaghetti e Cappelletti, cada vez com um molho especial diferente, mas definitivamente o melhor molho foi feito com frutos do mar, que conta com uma rica variedade de ingredientes surpreendendo a todos.
A Cantina possui preços justos se calcularmos a tradição, ambiente e qualidade da comida; para duas pessoas, com couvert, bebida (moderada) e um prato o investimento não superará cem reais.
Acho que vou tentar fazer em casa uma Pasta ao Molho de Funghi Secchi, se der certo ou errado... depois eu conto aqui.
Abaixo uma foto do fabuloso prato de ontem.

Apresentação da Cantina Roperto – FONTE: Site da Cantina (www.cantinaroperto.com.br):
Há mais de meio século a Cantina Roperto, um dos restaurantes mais tradicionais do Bixiga, se mantém fiel à cultura italiana. Suas receitas, passadas a cada geração desde a chegada da família ao Brasil, oferecem o melhor da culinária do Sul da Itália. São vinte tipos de massa a serem combinadas com 17 diferentes molhos. Além da famosa perna de cabrito, o filé à parmigiana e o fusilli ao sugo são pratos que ganharam a preferência dos clientes. O ambiente familiar ainda conta com música ao vivo nas noites de segunda à sábado, o que torna o clima ainda mais alegre e aconchegante.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Uma pequena façanha para um péssimo cozinheiro


Nestas últimas semanas tenho trabalhado muito, graças a Deus, por este motivo não consegui terminar um texto que estou escrevendo a respeito da cidade de Salvador Dali.

De qualquer maneira, hoje estava vasculhando minha geladeira quando derrepente me deparei com um potinho com VONGOLES, nesta hora decidi brincar mais um pouco na cozinha.


Sem entrar na net para pesquisar receitas, inventei a minha:


Um “tanto” de ALHO

Um “tanto” de AZEITE (De boa qualidade)

Um “tanto” de VONGOLE


Coloque o azeite na panela, deixe esquentar, depois coloque o alho e espere dourar levemente... cuidado para não queimar... (Tenho experiência com queimar o alho)...


Nesta hora... coloque o vongole na panela... deixe tudo ali por um tempo... (Não muito ... nem pouco...) quando sentir que é a hora certa... coloque água até tampar os vongoles...


Quando a água estiver fervendo, fique mexendo tudo, ATÉ que em um momento oportuno os vongoles começarão a abrir... retire os vongoles com um pouco de alho da panela assim que abrirem... um a um...

NÃO UTILIZE OS VONGOLES FECHADOS...


PRONTO... Acabou...

Com muita calma... utilizando uma colher pequena... retire os vongoles da casca (concha) e vá saboreando... !!!


O mais legal??? DEU TUDO CERTO !!! Eu pelo menos adorei.



Até sexta eu colocarei o texto de Salvador Dali.

sábado, 16 de janeiro de 2010

TESTE PESSOAL

Esta semana decidi verificar se realmente eu continuo sendo um péssimo cozinheiro, realizei um teste tentando cozinhar um risoto com vongole, camarão e cogumelos.

Obtive algumas respostas concretas após este difícil teste:

1 – Minha esposa me ama, pois comeu tudinho que eu coloquei no prato dela.
2 – Nunca serei um renomado chef.
3 – De ZERO a DEZ, eu me avalio com 5, ou seja, ficou ruim... mas nem tanto... ficou bom... mas nem tanto... concluindo não sou nenhum caso perdido... porém ainda tenho que melhorar MUITO!!!

Fiquei feliz, claro... estava com um belo prato de RISOTO DE VONGOLE COM CAMARÃO E COGUMELOS em minha frente e a porção não tinha nada de Francesa...ao contrário estava bem ao estilo Mineiro com muita fartura.

Vejam abaixo algumas fotos deste TESTE... e também a receita que retirada do site:

PTIT CHEF – Link:
http://pt.petitchef.com/receitas/prato-principal/risoto-de-camarao-com-vongole-e-cogumelos-fid-446457



RECEITA:

Tipo de receita: Prato Principal
Número de doses: 4
Tempo de Preparação: 2 Hora(s)
Tempo de Confecção/Cozedura: 1 Hora(s)
Dificuldade: Fácil

Ingredientes:

1Kg de camarão médio fresco
1Kg de vôngole fresco na concha
200g de cogumelos frescos fatiados
350g de arroz arbório
2 colheres de manteiga sem sal
1 taça de vinho branco seco
4 dentes de alho picado
1 cebola média picada
2 Talos de cebolinha picada
Sal e pimenta do reino a gosto
4 Colheres de azeite extra virgem
Raspas da casca de limão siciliano
Queijo tipo Grana Padado ralado na hora



Preparação:

Coloque 2 Lts de água para ferver. Limpe os camarões, coloque as cascas e as cabeças na água fervente juntamente com o vôngole previamente lavado. Tempere o camarão com sal, pimenta do reino e reserve. Em uma panela coloque o azeite para aquecer, quando estiver quente, frite os camarões aos poucos e 30 segundos cada lado, retire e reserve. Na mesma panela acrescente a cebola e o alho até quase dourar e coloque o arroz e mexa durante uns 5 minutos. Coe a água e coloque novamente para ferver. Coloque o vinho no arroz, sempre mexendo, até evaporar. Em seguida vá colocando a água aos poucos, sempre mexendo bem. Retire os vôngoles da casca e reserve. Quando o arroz estiver quase "al dente" acrescente os camarões, o vôngole, os cogumelos e a manteiga. Aguarde até o arroz ficar no ponto. Precisa ter cuidado para que o camarão não fique "borrachudo" tem que ser colocado quando o arroz estiver quase pronto. Finalize com o queijo Grana ralado, a cebolinha, as raspas de limão, pimenta do reino e azeite.





quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O melhor restaurante na região de Carcassonne: Chateau Pennautier


Em artigo anterior, comentei que a cidade de Carcassonne pode ser a base para o turista que deseja conhecer a região. Pois bem, hoje vou comentar a respeito do Chateau Pennautier e seu restaurante maravilhoso.
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Quando saímos de Carcassonne, seguindo pela rodovia que nos levaria até Toulouse dirigindo por apenas quinze quilômetros até chegarmos ao Chateau Pennautier, que está localizado na comuna francesa de Pennautier, também pertencente à região administrativa de Languedoc-Roussillon.
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Na entrada da cidade existe uma ponte medieval e logo em seguida entramos em uma vila com características históricas muito fortes, porém com detalhes modernos. A comuna de Pennautier não é muito grande ou populosa, tem dois mil e quinhentos habitantes aproximadamente e cerca de dezoito quilometros quadrados.
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As primeiras impressões da cidade são simples e poucas pessoas são capazes de imaginar que ali existe um maravilhoso palácio e um pequeno restaurante que surpreenderá até os mais críticos.
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Vou começar falando do restaurante que pertence ao Chateau Pennautier e fica bem na entrada da cidade antes da ponte, virando a esquerda. Não é um ambiente grande, porém a modernidade mesclada com a história nos faz tentar entender como era aquele local na época em que foi construido.
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Na porta do restaurante fomos recebidos pelo responsável do local que com muita alegria nos convidou a entrar e conhecer uma sala do restaurante onde existem muitos (e fantásticos) toneis do vinho produzidos pelo Chateau. Nesta sala conhecemos mais da história do Chateau e assim aumentamos nossa vontade de conhecer a belíssima propriedade.
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Como não podería deixar de ser, tomamos um pouco do vinho e fomos apresentados para todas as variedades que eles produzem, nos surpreendendo com vinhos de todos os sabores, cores e preços. Devo admitir que foi neste dia que encontrei o vinho que é a minha medida, mas depois contarei esta história.
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Sentamos à mesa, próximos de uma lareira muito grande e bonita, com uma luz agradável; o ambiente melhorava a cada centímetro que conhecíamos, mas a pergunta pairava no ar ... seria a comida boa?



Tudo começou com um pequeno potinho meio quadrado, ninguem conhecia exatamente o que estava sendo servido (sinceridade total), porém eramos todos exploradores e nada poderia nos impedir de conhecer novos sabores, acontece que o potinho tinha st jacques shell (vieiras) com morel mushrooms (cogumedos), naquele momento se dependesse de mim eu já poderia voltar SATISFEITO para o Brasil, nem sal de mais ... nem forte de mais ... nem nada de mais... perfeito! Sabor incomparável que nos fez aguardar o próximo prato com muita espectativa.
Expectativa facilmente superada pelos Tournedos de Canard com sauce cabardès et sa garniture, a palavra tournedos deriva das palavras francesas tourner (virar) e dos (costas) ou seja um bife muito especial de pato ao molho de vinho cabardès (desculpem a simplicidade da tradução). Prefiro o nome em francês, pois este sim, consegue traduzir o refinamento e grandiosidade daquele prato. A carne estava macia e suculenta; as batatas e o espinafre que acompanhavam a carne tinham cada um um sabor que complementava e engrandecia o prato, fato que o eleva ao melhor prato que experimentei nesta viagem.

Com a sobremesa, “fomos surpreendidos novamente”: um Mi cuit au chocolat, caramel à la fleur de sel, este er parecido com um bolo, sendo o chocolate mesclado ao caramelho, mas sem ser muito doce ou enjoativo, o bolo era molhado com um creme parecido com leite condensado porém da mesma forma que o bolo evitando o doce exagerado, realmente uma arte culinária surpreendente.

Como conhecemos o restaurante no período da noite, preferimos visitar o palácio do Chateau Pennautier em outro dia e conhecer a história daquela propriedade incrível. Hoje, a propriedade é administrada por Nicolas and Miren de Lorgeril, nona geração da família que construiu o chateau em 1620.
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Desenhado pelo mesmo arquiteto que fez o Palácio de Versailles e tendo hospedado o Rei Louis XIII em 1622, o local é uma enciclopédia viva que foi inteiro reformado da mesma forma que o restaurante, mantendo os traços históricos, porém com grandes intervenções modernas.
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A família estruturou o chateau para se tornar um tipo de hotel, com o detalhe de ter de contratar a propriedade inteira para poder se hospedar , conta com vinte apartamentos totalmente reformados, mantendo alguns móveis muito antigos e outros modernos, mas com o mesmo estilo de época. As salas de evento são muito bonitas e funcionais tornando o local perfeito para reuniões de altos executivos.

Em um local especial do chateau estão os móveis do Rei Louis XIII que por algum motivo deixou na propriedade quando de sua passagem.

Nesta viagem ao sul da França pude perceber que tudo por ali anda sempre em harmonia, onde a história é por muitas vezes o motivador para a criação de restaurantes maravilhosos, os belos cenários da região vão se mesclando as vinículas, chateaus e pequenas vilas medievais ou modernas. Enfim, o mais importante de tudo, é que não devemos piscar enquanto estivermos nesta região para não perdermos nada, pois é simplismente fantástica !




Artigo comentando a respeito de VIEIRAS (St. Jacques Shell
http://www.tnpetroleo.com.br/download.php/revista/download/i/304/nome/TN66_Fino_Gosto.pdf

Site Chateau Pennautier
www.chateaudepennautier.com/

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Ganhar um prêmio é simples, o difícil é manter o mesmo padrão que o ganhou

Ola, no texto anterior eu comentei a respeito da cidade de Carcassonne e dos segredos por trás de uma grande muralha, segredos históricos, arquitetônicos, religiosos e claro dos segredos de uma boa COMIDA. Hoje vou escrever a respeito de minha meia decepção, o restaurante La Barbacane que com “três estrelas Michelin – Guia Michellin” não chegou nem perto de atender, quem diga superar, minhas expectativas, porém por um lado acho que a culpa deve ter sido minha mesmo... ou será que não...???
Para esclarecer antes de mais nada: “o Guia Michelin é um guia turístico publicado pela primeira vez em 1900 por André Michelin, um industrial francês co-fundador da Compagnie Générale des Établissements Michelin, fabricante de pneus mais conhecida como Michelin. O objetivo de André era o de promover o turismo para o crescente mercado automobilístico. O Guia Michelin está presente na maioria dos paises europeus e em vários no mundo todo. O Guia é publicado em duas cores sendo que cada uma delas tem uma aplicação diferenciada”.[1]

Quando empresas ou pessoas são reconhecidas publicamente, ganham prêmios, certificados e publicidade elas estão ganhando também a RESPONSABILIDADE de manter a qualidade de seus serviços e produtos por tempo indeterminado ou até mesmo eternamente (na cabeça de algumas pessoas), por este motivo considero que premiações e reconhecimentos podem ser perigosos ou até mesmo fatais.

Em muitos casos o peso da responsabilidade de manter o padrão poderá ser maior do que aquele que os membros da equipe conseguirão suportar ou então o peso do reconhecimento poderá elevar o grau de expectativa dos clientes, alterando assim os critérios de avaliação da satisfação. Ou seja, a comida pode até ser exatamente a mesma que o restaurante serviu no dia que o avaliador esteve por lá, só que agora os critérios do cliente se elevaram sendo assim a comida não os atenderá mais. Por este motivo que fiquei na duvida, se meus critérios estavam muito exigentes no dia que comi no La Barbacane ou se a qualidade do restaurante havia caído. Nunca saberei. Acontece que sem contar com a beleza dos pratos e o perfeito atendimento, o sabor e a qualidade das carnes ficou muito a desejar.

Naquela noite fomos muito bem recebidos pelo gerente geral do Hotel de La Cité e pelo Maitre do restaurante, e conversamos por quase trinta minutos ao som de um piano de calda em um ambiente muito prazeroso decorado em madeira, vitrais e muito luxo. Todos estes aspectos somente aguçavam meu interesse e expectativa pela comida. Fomos encaminhados para a mesa e continuamos no padrão brasileiro de muita alegria e descontração.

Quando chegou o primeiro prato, todos pararam para apreciar sua beleza, tirar fotos (mania) antes de começarmos a comer. O prato foi muito bem trabalhado e decorado, tratava-se de uma moranga com camarão, o sabor era muito bom.

Depois recebemos o segundo prato, com peixe e alguns cogumelos bem diferentes e saborosos. Este prato era muito interessante, pois tinha pouca quantidade, porém a qualidade e brincadeira de sabores eram muito legais.


Foi logo após este prato que veio a minha surpresa e insatisfação, pois chegou um pato, prato que normalmente é o ápice da refeição para mim e que neste caso foi pura decepção. Até hoje continuo tentando entender o motivo que me decepcionou tanto...

Um deles foi a dificuldade de cortar a carne, seguida pela dificuldade de mastigar... mesmo que pequenos pedaços. Por sorte, o chef nos deliciou com uma sobremesa diferente e avassaladora. A sobremesa conseguiu resgatar meu interesse no restaurante e garantir que eu duvidasse de minhas impressões negativas, pensando que a culpa tinha sido realmente minha.

Por tudo isso é que concluo repetindo o título do texto, ganhar um prêmio é simples, o difícil é manter o mesmo padrão que o ganhou, sendo este padrão atrelado a qualidade dos serviços ou produtos do restaurante, ou sendo o padrão atrelado aos critérios de avaliação da satisfação do próprio cliente, mas não devemos ter medo dos prêmios ou premiados, devemos sim saboreá-los, sem medo, culpa ou no meu caso... expectativas ou pré conceitos


[1] Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Guia Michelin. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Guia_Michelin, acessado em 24/12/2009.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O que existe atrás das muralhas de Carcassonne?




Como havia comentado no texto anterior, hoje vou falar um pouco das belezas e surpresas de uma cidade francesa chamada Carcassonne.
Localizada entre Toulouse e os Pirenéus, na região do Languedoc-Roussillon, a pequena cidade possui uma população de aproximadamente 45mil habitantes. Seu principal ponto turístico é a fortificação (Muralhas) que começou a ser construida no século II a.C., um belo cenário que foi restaurado em meados de 1900."
Dentro das fortificações existe uma cidade medieval que nos leva para a antiguidade e obriga o visitante a reviver tempos incríveis de glória e muita guerra. A cidade apresenta em detalhes a evolução militar que acontecia conforme as muralhas foram construidas, torres de todos os formatos, com aberturas e janelas em diversas dimensões deixam claro que aquele local passou por grandes batalhas.
Existem dois ótimos hoteis dentro das muralhas, o Hotel de La Cité (onde tive a oportunidade de me hospedar) e o Best Western Le Donjon. O hotel de La cite esta muito bem localizado entre a Basílica de Saint Nazaire e o Castelo ou Château Comtal, tem jardins bem trabalhados que realçam a vista dos apartamentos; suas paredes de pedra, com decoração em madeira e belas janelas com vitrais reforçam a sensação de “viagem no tempo”. O Hotel reserva uma experiência culinária especial com o restaurante La Barbacane que possui estrela Michelin (Comentarei em breve esta experiência).
Já o Hotel Best Wester Le Donjon esta localizado no centro da vila medieval, rodeado por muita história e a poucos metros da entrada do Castelo que fica dentro das muralhas. O hotel se torna uma ótima opção para os turistas. De acordo com o site do hotel (www.bestwestern.com), ele reúne a modernidade com o ótimo clima histórico da cidade, garantindo vistas espetaculares e um conforto inigualável.
Enfim, depois de tanto andar entre ruínas históricas e conhecer belos lugares, já era hora de comer um pouco. Dentro da fortificação pude saborear deliciosas refeições em dois restaurantes, o La Barbacane (Dentro do Hotel de La Cité) e o Auberge Les Lices, o segundo é peculiar e particularmente gostei muito mais. As diferenças entre os dois restaurantes são grandes, desde o cardápio a maneira de apresentação dos pratos, por este motivo eles devem ser escolhidos pensando na ocasião ou no tamanho de sua fome, mas esta escolha e os detalhes deixarei para um próximo texto.
A cidade de Carcassonne pode ser a base para as aventuras turísticas na região, pois possui uma grande diversidade de pontos turísticos, belas vinícolas e muita história, por este motivo me senti obrigado a apresentar um pouco do ambiente onde muitos dos textos surgiram. Como foi o caso do texto a respeito do Château La Villatade, que fica a poucos quilômetros. No próximo texto vou escrever a respeito do restaurante La Barbacane e minhas humildes análise a respeito de um restaurante renomado e com estrela Michelin.


Site oficial de turismo de Carcassonne: http://www.carcassonne-tourisme.com/


Wikipedia:
Guia Michelin - http://pt.wikipedia.org/wiki/Guia_Michelin
Carcassonne: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadela_de_Carcassonne
Languedoc-Roussillon : http://pt.wikipedia.org/wiki/Languedoc-Roussillon
Pirenéus: http://pt.wikipedia.org/wiki/Piren%C3%A9us
Basílica de Saint Nazaire: http://www.languedoc-france.info/030301_carcassonne.htm



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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O amor pela profissão pode ser o segredo do sucesso!



Sempre acreditei que a paixão pelo trabalho nos torna profissionais melhores e com resultados cada dia mais sólidos; dia após dia tenho conhecido profissionais assim, pessoas que fazem a diferença em suas profissões e no final do dia olham para trás e sentem que tudo valeu a pena.
Na França, conheci um casal assim, Denis e Sophie Morin, produtores dos vinhos La Villatade na região de Minervois, próximo a cidade de Carcassone e do Maravilhoso Hotel de La Cité (Que depois contarei mais a respeito).
Este casal mudou-se para a região em 1993 fugindo dos grandes centros e com o simples objetivo de produzir bons vinhos e ser feliz. Hoje com os dois objetivos muito bem atingidos o casal aproveita a vida, redescobrindo o amor pelas uvas e seus vinhos.
Durante uma alegre degustação de vinhos, após termos conhecido um pouco das técnicas da produção, conheci a história do vinho NOMA. O nome significa "nossos" "Más", neste caso, os Más referem-se ao nome dos 3 filhos do casal Denis e Sophie. O nome do vinho surgiu de um fato inusitado, a criação de um sabor novo e diferente de tudo que o Sr. Denis havia conseguido produzir até aquele dia.
De acordo com o produtor, este vinho não tem nada de diferente do vinho Rituel, também produzido na propriedade, na verdade o NOMA é o Rituel, porém diferente, algo que Denis não sabe se um dia conseguirá produzir novamente ou explicar como produziu, por este motivo que surgiu o nome NOMA (Nossos Más), para mostrar que da mesma forma que eles fizeram lindos filhos... fizeram o NOMA, porém não sabem se um dia conseguirão repetir este incrível feito.
A forma como fomos recebidos no Château foi incrível, o casal Morin nos atendeu com muita calma e interesse, mostraram toda a área onde os vinhos são produzidos, fizemos a degustação de quatro vinhos La Villatade, Rituel, Noma e Sanguine.
Depois da degustação e dos ensinamentos do Sr. Denis conhecemos os apartamentos que foram reformados para receber turistas, cada apartamento mais bonito que o outro, com ampla sala, cozinha pequena e um quarto grandioso, muito confortavel e com preços justos por um ambiente maravilhoso.

No final da visita entendi que mesmo não entendendo nada de vinho, não fazendo a mínima idéia de quantos tipos de uva existem no mundo, saí daquela propriedade mudado, pois a maneira como Denis e Sophie curtem suas vidas é um ensinamento puro para que não ocupemos nossas vidas apenas com trabalho e sim para balancearmos o profissional com a família tirando o melhor de cada momento, assim tudo fica mais fácil e prazeroso, tendo amor por nossa profissão e trabalhando com prazer.



Entrem no site do Château La Villatade: http://www.villatade.leminervois.com/

Vinhos da Propriedade:
Sanguine
La Villatade
Rituel
Le Vin de Sophie
e também o NOMA, porém este... poucos poderão saborear!!!



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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Primeira Postagem

Blog dedicado a todos aqueles que não entendem nada de comida, não fazem nada de bom na cozinha, mas são dedicados a COMER, DEGUSTAR, das mais simples as mais requintadas comidas do mundo.

O Blog é escrito por Renato Anacleto, um péssimo cozinheiro, que não entende nada de comida... mas... que adora buscar e encontrar novos restaurantes, sabores, pratos e invenções malucas de GRANDES CHEFS, mesmo que desconhecidos...

Espero que gostem !!!